8 melhores séries históricas para assistir hoje mesmo
As melhores séries históricas para assistir hoje mesmo
Sendo Game of Thrones é uma das séries mais assistida de todos os tempos da HBO, além de Bridgerton e Outlander e outras tantas adaptações de fantasia ostentando um público de número considerável, fica muito nítido que o espectador aprecia sim uma boa ficção histórica.
Aquilo que costuma mais atrair na narrativa fictícia histórica são, na maior parte das vezes, o alto risco ao qual os personagens são submetidos e além disso, séries enredados de impossibilidades que já estão incorporados à história.
A maioria dos dramas históricos que competem com as maiores bilheterias são em sua grande parte séries históricas e você pode conferir agora oito dos maiores thrillers históricos que separamos para você.
Tróia: A queda de uma cidade (Netflix)
Seria a Guerra de Tróia um acontecimento histórico real? Poderia ser um conto composto de várias outras histórias ou mesmo uma deturpação de um verdadeiro fato histórico. O fato é que do século 11 ao 13 a.C. ele sofreu incrementos e teve vários contos incorporados. Suas narrativas são sempre cheias de ação e lições de vida.
Entre as principais estão as de Homero, representadas pela Ilíada e a Odisseia. Troy: Fall of city, contudo, não quer que nos preocupamos com detalhes e verossimilhanças, seu objetivo é dar destaque ao mix de histórias mais importantes eleitas tanto pelos estudiosos quanto pelo puro gosto dos fãs.
A narrativa acompanha o príncipe teimoso, Paris, que se apaixonará perdidamente por Helena de Esparta, mulher casada. A partir dessa paixão avassaladora se descortinam 10 anos de guerra entre as duas nações. Tróia é recheado de sexo e violência, com declarações de amor profundo que a tudo consome.
O amor aqui é visto como motivação legítima para todo tipo de imprudência, ele permeia as histórias tortuosas e cheias de lendas sombrias e acontecimentos contestados. Contudo, se a diversão é de lei, aqui você a terá.
Marco Polo (Netflix)
Marco Polo era um explorador encantando por pesquisa e viagens de desbravamento. Ele nasceu em 1254 e foi o primeiro homem de origem europeia a dar notas sobre os costumes dos estados orientais tais como Japão, China e Índia. Na Netflix, figura como um dos primeiros dramas históricos originais que a plataforma já lançou.
Seu desenvolvimento se deu como uma forma de contrapartida para o sucesso avassalador de Game of Thrones. Aqui, o protagonista é de longe o personagem mais interessante. Ele está no império mongol governado por Khan, um governante de uma ambição irremediável. Além disso, o mesmo se mostra altamente cruel.
Por isso, o tempo que Marco Polo passa ali em seu tribunal deixa à vista que a qualquer ato de menor infortúnio ele poderá ter sua liberdade ou vida tiradas. A série demonstra uma graciosidade atraente na coreografia de artes marciais onde o protagonista também se insere.
Muito da história gira em torno do jogo político e do interesse dos filhos de Khan em serem os próximos a assumirem a cadeira de governante.
Bárbaros (Netflix)
Bárbaros foi produzida pela Netflix e pela Gaumont, mesma produtora de Hemlock Grove e Hannibal da NBC. A narrativa se direciona mais para o extremismo orientado da ação do thriller histórico.
Na dramatização temos os eventos que ocorreram antes da Batalha da Floresta de Teutoburg. Nesta referida batalha as tribos germânicas uniram forças e travaram uma grande guerra a fim de acabarem com a opressão romana e inibirem seu avanço sobre o seu território.
O início do processo acompanha a história de três amigos cujas crenças distintas sobre os romanos e suas próprias tribos vai ser palco para a desestruturação de sua relação. É algo muito agradável de se assistir, mesmo diante de cenas tristes, a iluminação e as cores a tornam exuberante.
Deve-se admitir que é um dos capítulos da história da civilização ocidental discutido de forma insuficiente que encontra palco aqui para alguma exploração.
The Spanish Princess (Starz)
Starz é uma rede de serviço de streaming conhecida pelo drama Power, um drama produzido pelo rapper 50 Cent. Além desta, outra produção da plataforma de grande destaque é Outlander, licenciada pela Netflix. Porém, antes mesmo destes houve um empenho em lançar thrillers históricos com base em romances sobre a política medieval e tramas da corte.
O primeiro deles é a Guerra das Rosas, a escritora e também criadora de A rainha branca é nada menos que Emma Frost, o que torna tudo ainda mais saboroso. Depois deste teremos o drama de Jodie Corner (Killing Eve) e Michelle Fairley com seu Game of Thrones. A tensão alcança os úteros amaldiçoados e as tenebrosas danças das cadeiras pela ocupação dos tronos.
A princesa espanhola é a entrada final da trilogia. Aqui teremos Catarina de Aragão e o rei Henrique VIII derrubando o estabelecimento religioso inglês para poder assim romper o casamento com a então rainha. Possui um elenco bem mais diversificado e é, dentre os outros, o mais polido da trilogia.
As maquinações da trama são emocionantes, somando-se a isto demais tensões ao longo do enredo, como a dificuldade de se produzir herdeiros masculinos para assunção do trono e a condenação de Catherine. Para além das tensões teremos os romances pelos quais torcer, que dispersam um pouco a sombra das disputas.
Vikings: Valhalla (Netflix)
Aqui temos um belo spin-off da série Vikings do History Channel e reproduz muitas de suas ações. Há uma menção espiritual ao masculino e leva bastante a sério o emprego da violência como retrato marcante dos confrontos nórdicos com a Inglaterra durante os anos de formação daquele país, e faz isso com muita habilidade.
A experiência demonstrada aqui vem do seu irmão mais velho (Vikings), e isto está demonstrado nos diálogos de forma mais comedida, como em muitos dos romances vikings. Vikings original não tinha roteirista e seus episódios foram escritos um a um pelo criador Michael Hirst.
Portanto, este mais novo, contando com roteiristas em sua equipe traz mais variedade, sentida na passagem de capítulo para capítulo, além do incremento de personagens femininas mais elevadas e mesmo personagens de cor, ainda que de repercussão controversa.
Maximiliano e Maria da Borgonha (Starz)
Para quem curte séries que abordam o império Romano, aqui é uma excelente opção. Conta-se aqui a história de Maximiliano, o imperador do Império Romano entre os anos de 1508 a 1519. Além dele, temos aqui também retratada sua esposa, Maria de Borgonha, e a forma como um casamento arranjado com fins de consolidar poderes se tornou um amor verdadeiro a ser vivido por ambos.
Este casamento traria mais tarde as motivações para a ocorrência sangrenta da Guerra de Sucessão Espanhola três séculos depois do enlace. Há cenas de batalhas como em poucas séries e armaduras necessárias ao enredo, vilanias, intrigas, cenas de sexo de bom gosto e castigos dignos.
É um produto da indústria alemã de cinema que demonstra como é possível para eles criarem ofertas de primeira grandeza com presença de valor e refinamento servindo como puro entretenimento.
GunPowder (Prime Video)
Enquanto temos uma atmosfera sombria em Maximiliano, temos em Gunpowder a substituição do romance pelo pavor. Em vez de batalhas e suas representações épicas temos execuções sangrentas em praça pública. Tudo ocorre após a inclinação de Henrique VIII, quando ele se distancia do catolicismo em direção ao protestantismo.
Foi uma época em que os católicos eram perseguidos de forma incessante, sendo a heresia e a traição crimes hediondos puníveis com a morte. A câmara dos lordes sofre um ataque em 1605 pelos conspiradores, após a tentativa de assassinato do rei Jaime I.
Esta dramatização tem como grande nome o personagem real Guy Fawkes, aqui representado em uma de suas poucas formas fidedignas quanto à sua representação na escrita da história.
The Last Kingdom (Netflix)
Esta pode não ser a produção mais sofisticada e nem também a mais precisa em termos de histórias, mas The Last Kingdom é muito eficaz nos detalhes em que é necessário manter a atenção dos fãs nos thrillers históricos. A escrita consegue superar a média e mantém diálogos que vão se aproximando da pura poesia.
A história se baseia numa série de 13 livros do autor inglês Bernard Cornwell, e antes de ser comandada pela Netflix foi originalmente criada para a BBC. Nela teremos a narrativa do nascimento da Inglaterra seguindo até o século 10 depois de ataques de origem dinamarquesa que lograram êxito.
O programa tem um equilíbrio muito bom entre a ação, planejamento motivador de personagens, tensão romântica e muitas reviravoltas. E mais que isso, ostenta até mesmo um pouco de humor, o que não é muito comum em séries com esta temática. Contudo, a mesma se encerrou após a adaptação do décimo livro com a 5ª temporada.
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